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sábado, 9 de janeiro de 2010

Relato de uma jovem traída pela ilusão do mundo.‏


Eis aqui um testemunho autêntico.

Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças,


mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga escrever esta carta que será


endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais:



Eu era uma jovem 'sarada', criada em uma excelente família de classe média alta

Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal e procurou

sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem e melhor,

inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar.

Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a

Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas

do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência

Elite em São Paulo.



Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava.

Estudava no melhor colégio de 'Floripa', Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do

colégio aos meus pés.



Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas

tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.



Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em

outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a OKTOBERFEST em Blumenau.



Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei

tudo legal, fizemos um esquenta no 'Bude', famoso barzinho na Rua XV.



À noite fomos ao 'PROEB' e no 'Pavilhão Galego' tinha um show maneiro da Banda

Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era trimaneira''.



Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor

Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia e OKTOBER,
tomei o meu primeiro porre de CHOPP.

Que sensação legal curti a noite inteira 'doidona', beijei uns 10 carinhas, inclusive
minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para
enganar os 'meganha', porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite
inteira e os otários' não percebiam.

Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa
maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui
ao apartamento quase 'vomitei as tripas', mas o meu grito de liberdade estava dado.
No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como
tensão pré-menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S. Paulo, que alugaram
um ap' no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada
ao meu futuro assassino. Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá
pelas 5:30 h da manhã fomos ao 'ap' dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou
de tudo e fui apresentada ao famoso baseado'Cigarro de Maconha', que me ofereceram.

No começo resisti, mas chamaram a gente de 'Catarina careta', mexeram com nossos
brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral,
mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente.

O garoto mais velho da turma o 'Marcos', fazia carreirinho e cheirava um pó branco que
descobri ser cocaína. Ofereceram-me,mas não tive coragem naquele dia.
Retornamos a 'Floripa' mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade
de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com
meu assassino 'DRUGS'.

Aos poucos, meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver
com uma galera da pesada, e sem perceber, eu já era uma dependente química, a partir
do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano.

Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei
cocaína misturada com um monte de porcaria.

Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais
forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim, o sangue que cada um cedia
para diluir o pó.

No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia
e o preço era acessível. Comecei a comprar a 'branca' a R$ 7,00 o grama, mas não demorou
muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no minimo 5 doses diárias.

Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus 'novos amigos'. Às vezes a
gente conseguia o 'extasy', dançávamos nos 'Points' a noite inteira e depois... farra!

O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu
disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida...

Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas...

Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia
programas com uns velhos que pagavam bem.

Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos
poucos toda a minha família foi se desestruturando.
Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação.

Meus pais, sempre com muito amor, gastavam fortunas para tentar reverter o quadro.

Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando
novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.

Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia
contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas
vezes sem camisinha.

Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para
transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram
acabando, família,amigos,pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo.

Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.

Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo.. Estou internada,
com 24 kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei
até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa
viagem maluca...

Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim..

OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e a enfermeira
Danelise, que cuidava de Patrícia, veio a comunicar que Patrícia veio a falecer 14 horas mais
tarde depois que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.

Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia.

POR FAVOR AMIGOS, PEÇO-LHES ENCARECIDAMENTE QUE ENVIEM ESSA CARTA A TODOS...

SE ELA CHEGOU A SUA MÃO NÃO É POR ACASO! SIGNIFICA QUE VOCÊ FOI ESCOLHIDO PARA AJUDAR ALGUÉM!!!!

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Um comentário:

Unknown disse...

oi meu nome é guilherme eu moro em caaconde...aki na minha familia todos leram
eu minha mae e minha irma choramos e muito triste e isso qe da mae da tudo qe o filho qe. minha irma uma vez pedio para minha mar dexa ela i nessa festa ai OKTOBERFEST minha mae não deixou?

muito triste mesmo?